por Alexei Cygne Delacrouxe - 05/03/13 à(s) 11:07

Havia sido reclamado como um filho de Zeus, tinha que agir como tal e tentar orgulhar meu pai, apesar de saber que é muito difícil, vai ser divertido.
Naquela manhã eu estava pronto para treinar, os itens mágicos se camuflavam bem, sendo que meu escudo era um relógio e minha espada não estava mais camuflada.
Na área de treinos, tinha um imenso Autômato, uma criatura de metal que parecia ter vida, criado pelos filhos de Hefesto para treinar os semideuses. Era ativado por comando de voz, e logo deveria ser bom treinar com algo que parecia tão resistente.
- Autômato número 330, ativar, modo treino. - Um dos filhos de Hefesto ordenou e assim pude ver como realmente parecia poderoso.
Quase três metros de altura, olhos que brilhavam em um vermelho que faltava cegar, suas mãos davam três de mim. Preparei minha espada imediatamente, pronto para que pudesse usa-la a qualquer minuto. O Autômato ergueu seu pé se aproximando, os passos pesados faziam com que cada vez me sentisse menos seguro de enfrenta-lo.
Ele ergueu seu braço, em seguida desferiu um soco contra o chão, que por muito pouco não me acerta em cheio. Tentei cortar seu punho com a espada, mas ele conseguiu tirar tão rápido que eu nem consegui vê-lo. Mais um soco, dessa vez o impacto na terra me fez cair alguns poucos metros de distância. Me ergui, apertando um dos botões do relógio que agora tomava a forma do Aegis. Ele correu em minha direção, mais um soco, se não fosse Aegis eu estaria esmagado. Resolvi ser estratégico, ele é um Autômato, não iria se cansar, então teria que desmonta-lo peça por peça.
Enquanto ele atacava com golpes cada vez mais fortes, eu tentava achar uma saída, uma nova estratégia, o que eu tinha pensado era simples, mas não era fácil de fazer.
Rolei para o lado, assim que seu punho cravou-se no chão, saltei sobre seu braço praticamente escalando e parando em seu ombro e tomando todo o cuidado para não cair.
Ergui minha espada tentando fazer um corte em sua cabeça, assim como Hefesto fizera em Zeus. A epsada ficou presa na fenda, não conseguia tira-la e nem muito menos aprofundar o corte, aquilo enfureceu o Autômato, estava vendo que a qualquer momento ele poderia tentar me destruir.
Ergui minhas mãos, colocando as duas sobre a sua cabeça, a habilidade de utilizar eletricidade, dar choques não letais era algo que eu nunca tinha tentado, mas pela primeira vez eu iria tentar.
Me concentrei, por algum tempo, a energia percorreu meu corpo, o suficiente para paralisa-lo por um tempo, puxei minha espada, conseguindo pela primeira vez retira-la da cabeça do Autômato. Novamente finquei dessa vez atingindo alguns controles no seu interior, fios de cores distintas se cortaram e minha espada escorregou da minha mão, descendo pelo Autômato, cortando-o por dentro.
Saltei, houve uma certa surpresa, o próprio Autômato havia caído e a ponta da espada estava saindo de seu calcanhar, tentei puxa-la, assim que consegui retirar resolvi descansar, afinal meu primeiro treino foi bastante cansativo.